quinta-feira, 31 de março de 2011

Lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT

O evento marcou presença de grandes líderes partidárias, além de autoridades judiciárias no Congresso Nacional nesta terça-feira (29).


À tarde de terça feira (29) foi marcada com presença de líderes e autoridades que apoiaram o lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania LGBT, no salão nobre da Câmara dos Deputados. O evento foi dirigido pelo deputado federal do Rio de Janeiro, Jean Willys (PSol-RJ) e pela senadora Marta Suplicy (PT-SP), e marcou o inicio de uma trajetória de eventos e debates promovidos em busca dos direitos LGBT na política brasileira.

O evento previsto para começar às 14h, só teve início com 40 minutos de atraso, tempo suficiente para que todos os convidados marcassem presença no lançamento da Frente Parlamentar. Entre eles, estavam a Deputada Federal Erika Kokay (PT-DF), Deputada Federal Manuela (PSol-AM), Presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Travestis (ABGLT) Toni Reis, presidente da ONG Elos de Brasília Evaldo Pereira, deputados e vereadores da Argentina e da Espanha e Ministro do Superior Tribunal da Justiça (STJ) Benedito Gonçalves, além de outros convidados especiais. Leia mais...

Contra Corrente estreia em Telas Brasileiras

O longa-metragem “Contracorrente” chega às telas brasileiras, no dia 08 de abril. O lançamento será simultâneo em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e PortoAlegre. Contracorrente é o primeiro longa-metragem de Javier Fuentes-León e foi escolhido pelo Peru para concorrer a uma das vagas de Melhor Filme Estrangeiro no Oscar 2011.


Assisti Contracorrentes na abertura do 18º Festival Mix Brasil de Cinema. O evento foi um sucesso, com a presença do diretor Javier Fuente-León. Foi o primeiro filme peruano que assisti e confesso que fiquei tocado com a qualidade da fotografia, que ressaltou a beleza da costa peruana e a qualidade do cinema daquele país. Leia Mais...


terça-feira, 15 de março de 2011

Travestis Envelhecem?

Por Pedro Paulo Sammarco Antunes* em 11/03/2011 às 16h29

Há padrões estabelecidos que respondem a uma determinada forma de organização econômica e social. O que nos importa é saber qual é o impacto que as normas de gênero têm sobre as travestis que atravessam a vida e atingem a velhice.

Seus corpos foram apropriados pelos saberes religiosos, jurídicos e científicos determinando como eles deveriam se comportar. O trajeto que descreverei a seguir não tem a intenção de estabelecer uma regra. No entanto, diante da bibliografia especializada consultada e dos relatos obtidos, pode-se perceber que os percursos e a dificuldades enfrentadas são parecidas para a grande maioria delas.

A exclusão da travesti já começa na família, justamente por não se adequarem às regras sociais impostas. O próximo desafio encontrado é a escola, onde são rechaçadas tanto pelos colegas quanto pelos professores e demais funcionários. Leia mais...

Saem de casa ou são expulsas. Encontram nas travestis mais velhas a referência para construir seu próprio modo de ser. Devido à dificuldade de encontrar emprego por causa do preconceito, aliado à baixa escolaridade, muitas acabam se prostituindo para sobreviver.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Evento Imperdível


sábado, 19 de março · 17:00

Sessão de Cinema & Debate
Filme: "Uma Outra História Americana"
Temas: Preconceito, Racismo, Neonazismo, Direitos Humanos

PAD - Ministério de Pessoas Afrodescendentes da ICM
Reunião de Implementação do PAD no Brasil

O evento é gratuito e tod@s estão convidad@s!

Praia de Botafogo - Rio de Janeiro. 430 (sobreloja) - Botafogo - RJ

Direitos: Advogados comentam sobre a união homoafetiva no Brasil

A união homoafetiva nada mais é do que a união de duas pessoas do mesmo sexo, trazendo consigo todas as características de um relacionamento, tais como, convívio público estável, duradouro, com o objetivo de constituição de família.


Não temos no Brasil lei específica regulamentando o assunto, razão pela qual a maioria dos juízes decide contra o reconhecimento da união entre pessoas do mesmo sexo, fundamentando suas decisões no artigo 226, § 3º, da Constituição Federal do Brasil, que traz como conceito de família "a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar".

É bem verdade que se pode colocar dúvida quanto ao alcance desse dispositivo constitucional, no direto confronto com a ordem emanada do artigo 5º, da mesma Constituição Federal, que garante a igualdade de todos, sem distinção de qualquer natureza, da mesma forma como assegura a inviolabilidade do direito à vida, à segurança, à liberdade, entre outros direitos da pessoa humana.Leia mais...

MANIFESTO DA II MARCHA NACIONAL CONTRA A HOMOFOBIA


“Nada é mais forte que uma ideia cujo tempo chegou”. Vitor Hugo

Igualdade de direitos. Fim da discriminação. Fim da violência. Cidadania plena. Reconhecimento. Respeito. Essas são as nossas reivindicações. Somos milhões de brasileiras e brasileiros, ainda excluídos da democracia e ignorado pelas leis do país.
Somos lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT), de todos os cantos do país, de todas as profissões, de todos credos, de todas raças, de todos sotaques, de todas opiniões, de todas etnias, de todos gostos e culturas. Mas temos algo em comum. Não usufruímos nossos direitos pelo simples fato de termos uma orientação sexual ou identidade de gênero diferente da maioria. Somos milhões de cidadãos /ãs de “segunda classe” em nosso Brasil. Leia mais...